Debate esclarece processo de produção no Brasil


A Mesa de Discussão “Produção/ Realização / Distribuição: O material e o imaterial”, mediada pelo professor José Cláudio Castanheira, foi o destaque do quarto dia da Semana de Cinema da UFSC. Participaram da mesa Cezar Migliorin, membro do Conselho Executivo da Socine (Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual); Kátia Klock, jornalista e diretora da série CurtaDoc do SESCTV e Débora Ivanov, Diretora Executiva do Sindicato da Indústria do Audiovisual do Estado de São Paulo.

O debate, que aconteceu de forma descontraída e bem-humorada, se baseou em esclarecer como funciona o processo de obtenção de verba para financiar projetos cinematográficos no Brasil. Débora Ivanov apresentou as plataformas existentes, tanto privadas como públicas, e explicou todo o processo de concessão das licenças pelo Ministério da Cultura e pela Ancine (Agência Nacional do Cinema).

Cezar Migliorin comentou que no Brasil, devido à Lei de incentivo à Cultura e aos mecanismos de apoio ao cinema, a qualidade dos filmes brasileiros tem crescido muito. “É mais fácil fazer cinema no Brasil do que nos Estados Unidos ou na Europa”, acrescenta. No final do dia foi exibido o documentário “Avenida Brasília Formosa” (2010), de Gabriel Mascaro.


Texto: Flavio Crispim

Foto: Flavio Crispim

Estudantes debatem cursos de Cinema brasileiros


O terceiro dia da V Semana de Cinema da UFSC foi marcado pelo debate "Visão dos estudantes sobre os cursos universitários de Cinema e Audiovisual no Brasil”, mediado pelo aluno do curso, Alessandro Danielli. Participaram também Lígia Borba, do curso de Imagem e Som da Universidade Federal de São Carlos; Zaga Matelletto, de Cinema e Audiovisual da Universidade Federal Fluminense e Dandara Reynaldo, de Cinema e Vídeo da UNISUL.

O debate se baseou na apresentação pelos representantes da metodologia de ensino de cada universidade para que se pudesse fazer um panorama brasileiro. O principal problema apontado, de forma unânime, foi a falta de atividades práticas ao longo do curso. “O que precisamos mesmo é de práticas supervisionadas pelos professores. Acabamos tendo que produzir nossos filmes de forma autônoma, sem saber se estamos certos ou não”, disse Lígia Borba, que foi umas das organizadoras da últimas três Mostras de Cinema de São Paulo.

Texto: Flavio Crispim
Foto: Flavio Crispim

Semana de Cinema abre Ciclo Novos Realizadores para produções nacionais


O longa cearense “Os Monstros” (2011), de Guto Parente, Luiz Pretti, Pedro Diogentes, Ricardo Pretti foi o filme apresentado no segundo dia da V Semana de Cinema da UFSC. O enredo retrata a vida de um grupo de amigos e suas frustrações, inspirado na amizade dos seus próprios realizadores.


Para escolher os filmes da Semana buscamos longas brasileiros que foram publicados à partir de 2009 e que tiveram grande repercussão em festivais nacionais”, comentou Marina Watson-Wood, aluna da 6a fase do Curso de Cinema e uma das organizadoras do evento. O enredo dos filmes deveria se relacionar com a temática título da Semana: “Projeções do Contemporâneo”. Durante a V Semana de Cinema, os filmes são exibidos às 18:30h no Auditório Henrique Fontes no CCE.


Texto: Flavio Crispim


Foto: Flavio Crispim

V Semana de Cinema debate políticas públicas na TV

A quinta edição, da Semana Acadêmica do curso de Cinema começou na segunda-feira (17/10) com a Mesa de Discussão “A presença do Estado nas políticas públicas na TV”, mediada pelo professor Alfredo Manevy.

O debate aconteceu no Auditório Henrique Fontes, no bloco A do CCE, e contou com a presença de Adriano Angelis, Coordenador de Jornalismo do Canal Futura, e Ralph Tumbke, presidente da Santacine (Sindicato da Indústria Audiovisual de Santa Catarina).

Dentre os temas debatidos destacou-se a questão do PLC 116, de autoria do Deputado Federal Paulo Bornhausen (DEM-SC), que depois de quatro anos em trâmitação foi sancionado pela Presidente Dilma em setembro.

O Projeto de Lei da Câmara regulamenta um tempo mínimo em que as emissoras de TV brasileiras devem apresentar conteúdo nacional independente na programação. Este primeiro dia terminou com a apresentação do longa carioca “A fuga da mulher gorila”, de Felipe Bragança e Marina Meliande.


Texto: Flavio Crispim

Foto: Flavio Crispim

Palestra fala sobre o limite entre a Arte e a Loucura


O Núcleo de Estudos, Literatura, Oralidade e Outras Linguagens (NELOOL), organizou na sexta-feira (14) a palestra “Arte e Loucura: Arthur Bispo do Rosário”. O convidado para ministrá-la foi o Professor Dr. Jorge Anthonio e Silva - professor de Artes na Universidade de Sorocaba (UNISO), crítico, curador e doutor em estética.


A palestra abordou o tema do último livro do professor “Arte e Loucura: Arthur Bispo do Rosário”. A obra retrata a vida do artista plástico brasileiro, Arthur Bispo do Rosário, nascido em 1909 e falecido em 1989 na Colônia Juliano Moreira, no Rio de Janeiro. O Artista era descendente de escravos africanos e ficou recluso no hospital psiquiátrico durante 50 anos, com diagnóstico de esquizofrenia.


Arthur Bispo do Rosário produzia seus trabalhos com materiais retirados do lixo e de sucatas. A sua obra mais conhecida é o “Manto de Apresentação”, que o artista deveria vestir no dia do juízo final. Depois de descobertas as obras de Bispo do Rosário foram classificadas como arte de vanguarda e comparadas aos trabalhos de Marcel Duchamp – pintor, escultor e poeta francês.


Rosângela Menezes


Foto: Felipe Figueira


Simpósio dos 40 anos de Pós em Letras chega ao fim


Na última sexta-feira o Simpósio Internacional Linguagem e Cultura chegou ao fim, depois de três dias de palestras, debates e saraus. Dentre as principais mesas redondas no dia do encerramento destaque para “As Literaturas de Língua Inglesa do Século XIX à Contemporaneidade no PPGI”, “Os Estudos em Fonética e Fonologia no Sul do Brasil” e “Sociolinguística e Dialetologia - o Português da Região Sul em Perspectiva”, com a participação do primeiro coordenador do PPG em Letras, Paulino Vandrese.

O evento também recebeu os professores Ettore Finazzi-Agrò, da Universitá di Roma, La Sapienza, e Diana Wechsler, da Universidad de Buenos Aires, na mesa “Arqueologia de 1971”. Vale lembrar que a Arqueologia é considerada uma especialização do curso de Letras tanto na Itália quanto em países que seguem a mesma estrutura de ensino.

O Simpósio terminou com a mesa “Os Programas de Pós-Graduação em Letras e Linguística da UFSC: O Estado a Arte”, da qual participaram as coordenadoras Susana Funck, Rosângela Rodrigues e Susana Scramim. Para aqueles que ainda não retiraram o certificado, basta acessar a página oficial no endereço: pos40anos.cce.ufsc.br até o dia 15 de outubro.

Marília Quezado.

Foto Divulgação: Marcos Baltar, Coordenador do evento, Adair Bonini, professor do CCE da PGLg, Susana Funck, Coordenadora da PGI e Rosângela Hammes Rodrigues, Coordenadora da PGLg.

Show homenageia Noel Rosa

Nesta terça-feira (11), acontece às 18:30 no Auditório Henrique da Silva Fontes, o Show A la Noel: tributo ao compositor. O evento é uma iniciativa do Núcleo de Estudos Poético-Musicais do Departamento de Língua e Literatura Vernáculas (DLLV), coordenado pela professora Susan de Oliveira. A vice-coordenadora do Núcleo, professora Tereza Virginia de Almeida, engajou os alunos da disciplina Metalinguagem nas literaturas de expressão portuguesa do Curso de Letras-Português, na produção dessa homenagem a Noel Rosa.


Para o show, foi convidado o compositor e violonista de sete cordas Raphael Galcer, integrante do grupo de choroGinga do mané. O músico acompanhará as cantoras Luiza Wiggers, aluna de Letras-Português; Luciana Lira, aluna do curso de licenciatura em música da UDESC; e a professora Tereza Virginia de Almeida, que é também cantora e compositora. A direção musical será do violonista Julio Córdoba.


A criação de figurinos, cenário e repertório são de responsabilidade dos alunos. Como inspiração a professora Tereza Virgínia sugeriu a coleção em homenagem a Noel Rosa - que o estilista Ronaldo Fraga apresentou na Semana de Moda de São Paulo deste ano - e o filme Lixo Extraordinário -documentário de Vick Muniz, de 2009, que estimula a utilização máxima de materiais recicláveis.


Rosângela Menezes


Foto: Divulgação/Wikimedia Commons

GT discute influência da vida na literatura


Análise literária foi tema de um dos grupos de trabalhos no terceiro dia do Simpósio, promovido pelo DLLV como parte das comemorações dos 40 anos da criação do Programa de Pós-Graduação em Linguística, Literatura e Inglês. Os participantes expuseram trabalhos sobre a influência da vida na literatura.

Três artigos foram apresentados por estudantes da pós-graduação em Literatura: Raphaella Teotônio, da UEPB, demonstrou as “Tendências discursivas no romance africano contemporâneo”, onde abordou a influência da história pessoal de escritoras nigerianas Buchi Emecheta e Chimamanda Ngozie Adichie, e da moçambicana Paulina Chiziane, em seus livros.

Marília Simari, da UFU, falou sobre “Os discursos religiosos e folclóricos na obra ‘O bom diabo’, de Monteiro Lobato”, mostrando o impacto que esta literatura teve na burguesia da época. Por fim, Alair Silva, da UFMG, analisou o jogo de truco em “O Burrinho Pedrês”, primeiro conto de Sagarana, e a influência que o jogo teve nas decisões do pergonagem Riobaldo.

Marília Quezado

Mesa debate padrão da linguagem e aprendizagem


Na quarta-feira, segundo dia do Simpósio Internacional Linguagem e Cultura, começou a programação científica do evento, que esteve repleta de atrações: 7 mesas de discussões, 2 de Inglês e de Linguística e 3 de Literatura. A principal apresentação ficou a cargo dos professores da Université Libre de Bruxelles José Morais e Régine Kolinsky.

A mesa “Recentes contribuições da neurociência para processamento da linguagem” abordou os métodos de memorização de fonemas, os mecanismos de aprendizagem e os distúrbios psicolinguísticos, especialmente DTA e dislexia. Já a professora Leonor Sciliar Cabral, falou sobre os padrões fonéticos da linguagem mãe e os modos de reconhecimento dos parâmetros acústicos em crianças até um ano, no aprendizado da primeira língua.

As outras mesas do dia discutiram tradução, análises de discursos e linguística. Todas as atividades ocorreram no Bloco B do CCE.

Por Marília Quezado


Fundadores são homenageados na abertura do Simpósio da Pós-Graduação em Letras

Os primeiros coordenadores, alunos e colaboradores do programa de Pós-Graduação em Linguística, Literatura e Inglês foram homenageados na noite da terça-feira, dia 04, durante a abertura do Simpósio Internacional Linguagem e Cultura, no auditório do CCE. Dentre os convidados estavam Marcos Balthar, professor e pesquisador em Linguística e Paulino Vandrese, primeiro coordenador da Pós-Graduação em Letras, entre os anos de 1971 e 1976.

A noite iniciou com o discurso de abertura do diretor do Centro de Comunicação e Expressão Felício Margotti, que fez uma pequena retrospectiva da história da criação do programa. Em seguida, os coordenadores dos cursos de Pós-Graduação foram homenageados, seguidos dos pelos alunos e outros colaboradores. A noite terminou com o lançamento de 30 livros, que estão a venda no Hall do CCE, em frente ao Bloco B.

Marília Quezado

Foto por Lilian Koyama: Marcos Balthar, Rosângela Hammes Rodrigues, Pró-Reitora Maria Lúcia Camargo, Diretor do CCE Felício Margotti, Susana Funck e Luís Felipe Soares.


Simpósio comemora 40 anos de Pós em Letras


A partir de hoje acontece o Simpósio Internacional Linguagem e Cultura, que comemora os 40 anos de criação dos Programas de Pós-Graduação de Linguística, Literatura e Inglês. Entre outros convidados o evento conta com as participações dos professores Régine Kolinsky, da Université Libre de Bruxelles, Christian Bathmann, diretor do Departamento de Língua de Sinais Alemã – Universidade de Hamburgo
e Marcos Bagno, da UnB.

A programação reúne atividades culturais e lançamentos de livros, além de 24 mesas de discussões e 25 grupos de estudos. O diretor do Centro de Comunicação e Expressão Felício Margotti, que faz parte da Comissão de Organização Geral, falou sobre a seleção dos temas abordados. “Nós queríamos que as palestras e mesas fossem o mais ecléticas possível”, disse.

O Simpósio termina sexta-feira, 7,e será gravado pela organização. Os graduandos que participarem do evento como ouvintes não precisarão pagar taxa de inscrição. Para retirar o certificado de participação a direção cobrará o valor de R$20,00.

Foto: Diretor do CCE Felício Margotti, Prof. de Cinema e Pós-Graduação em Literatura Luiz Felipe Soares e Professora Lúcia Maria Nassib Olímpio, Coordenadora da Comissão de Logística.